Vendeu duas empresas por mais de R$ 20 milhões, agora aposta em geradores verdes!

Ceará

Ele sempre foi inquieto. Aos 17 anos, consertava computadores e, percebendo que havia demanda crescente, lá pelos idos de 1997, começou a oferecer aos clientes uma espécie de “plano de saúde” para os PCs, por R$ 30 mensais. Ainda adolescente, o cearense Patrick Lima lembra que foi chamado para resolver um problema de rede em um hotel cujo sistema operava com a tecnologia Novel, então desconhecida por ele. O dono do hotel questionou se ele conseguiria corrigir a falha. Patrick não fazia ideia, mas disse “sim” sem hesitação. Passou a noite em claro estudando Novel e no dia seguinte, sanou o gargalo em meia hora, fechando seu primeiro contrato de manutenção. A ideia vingou e logo o empreendedor se viu com dezenas de clientes, majoritariamente hotéis de Fortaleza. Nascia a CSI, empresa que mais tarde se tornou uma holding multimilionária, com braços em locação de equipamentos de audiovisual, computadores e geradores de energia.

No pico, o faturamento do grupo ultrapassou os R$ 20 milhões/ano, com milhares de contratos pelo País e empresas compradas ao longo do caminho. No ano passado, o empresário decidiu vender dois de seus negócios. A CSI Tech, focada em aluguel de equipamentos de TI, foi negociada por quase R$ 20 milhões e, pouco depois, sua empresa de audiovisual acabou sendo adquirida por R$ 6 milhões.

Agora, o foco é alavancar o negócio de geradores de energia (CSI Geradores). Esses equipamentos são locados para empresas, eventos e obras. A companhia já recebeu R$ 15 milhões em investimentos nos últimos 18 meses, como parte de seu plano de expansão.

Hidrogênio verde

Parte desse valor, em torno de R$ 3 milhões, foi destinada à compra dos dois primeiros geradores movidos a hidrogênio verde da América Latina, em parceria com a Qair.

A aposta mira um nicho ainda pouco explorado no Brasil: soluções sustentáveis para geração temporária de energia. Além do uso de hidrogênio, a empresa estuda modelos híbridos com bancos de baterias e sistemas solares. A sede da CSI já opera 100% com energia solar.

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