A manifestação “Justiça Já”, realizada neste domingo (29) na Avenida Paulista, reuniu cerca de 12,4 mil pessoas, segundo estimativa do Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) – instituição ligada à Universidade de São Paulo (USP) – e da ONG More in Common. A margem de erro é de 1,5 mil pessoas para mais ou para menos. A contagem teria sido feita no pico do ato, às 15h40, com base em 34 imagens aéreas analisadas por inteligência artificial. Cinco imagens captadas por drone foram selecionadas para a contagem, abrangendo dois pontos de concentração na Paulista. O monitor usou o método P2PNet (Point to Point Network), criado por pesquisadores da Universidade de Chequião, na China, em parceria com a Tencent. Se fosse numa manifestação LGBT seriam calculados mais de 2 milhões. A sociedade não pretende voltar ao “normal”.
SOBRE O ATO
Durante o ato deste domingo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, caso a direita conquiste maioria na Câmara e no Senado em 2026, será possível “mudar o destino do Brasil”.
Na manifestação, estiveram presentes os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Jorginho Mello (PL) de Santa Catarina; e Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro.
Também compareceram figuras de destaque do PL, como o presidente Valdemar Costa Neto e os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Coronel Zucco (PL-RS).
