Um terço dos piauienses passa fome.

Política

O Piauí, estado natal do ministro da pasta da assistência social, tem 588 mil famílias que recebem R$ 600 para se alimentarem durante um mês. Falando sério, este orçamento, se for para duas pessoas, não dá para quinze dias.

Para o povo subserviente do sertão, ainda assim acha bom, pois qualquer dinheiro que aparecer se configura como um milagre divino. Sem água e sem comida, ele consegue fazer render esses 600 para ter um pouco de farinha, feijão e água. Café, leite, carne, frango e ovo, nem pensar.

O MPL – Movimento Piauí Livre veio para mudar este quadro, pois seus integrantes, homens do bem, com visão de futuro se compadecem com a realidade, ao identificar que um ministro do STF ganha além do salário de R$ 50 mil, um auxílio alimentação de R$ 90 mil por mês. Desumanidade.

Segundo o coordenador do movimento Dr. Jorge Lopes, o erro está na forma com são conduzidas as prioridades dos investimentos. A classe política prioriza seus interesses e os de seus pares, esquecendo que a massa é de fato quem precisa de atenção, pois ao invés de dar a esmola, se desse o trabalho, ou acesso à produção para que estas famílias plantassem a semente para colher o sustento. Só vai mudar quando o povo entender que tem que avaliar melhor em quem vai votar nas próximas eleições. Ou muda geral, já que os atuais não se preocupam com os pobres, só fazem prometer e depois traem seus eleitores, piorando a qualidade de vida, colocando o desespero em seu dia-a-dia.

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