O aperfeiçoamento da tecnologia pode servir para melhorar a qualidade de vida da população. Um exemplo disso são os cada vez mais sofisticados sistemas de reconhecimento facial existentes, inclusive no Brasil. O problema é que muitos destes serviços ainda apresentam falhas. A principal delas é a falta de transparência no uso dos recursos pelas autoridades brasileiras, segundo constatou uma pesquisa sobre o tema. Faltam regras claras para o uso dos sistemas
As conclusões do levantamento mostram que o reconhecimento facial avançou rapidamente no Brasil, mas sem parâmetros claros de eficácia ou respeito aos direitos da população.
O Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) e a Defensoria Pública da União (DPU) analisaram como é feito o uso de sistemas de reconhecimento facial pelas polícias brasileiras.
No entanto, este trabalho revelou informações preocupantes e que foram publicadas no relatório Mapeando a Vigilância Biométrica.

Poucos foram os estados que responderam aos ofícios no prazo estipulado, sendo necessário um segundo pedido oficial.
Mesmo com a insistência, quatro governos – Amazonas, Maranhão, Paraíba e Sergipe – ignoraram todos os prazos, violando as regras de acesso à informação.