Redução da carga de impostos, a saída para aumento da arrecadação

Economia

Esta é a nossa opinião. Mas analisando bem o processo evolutivo do mercado, entendemos que a alta carga de impostos está atrapalhando o desenvolvimento. Como exemplo citamos aqui o setor automotivo, são cobrados 27,5% na produção e o mesmo percentual na comercialização e aquisição das peças, em suma, a carga tributária incidente sobre automóveis no Brasil está entre as mais elevadas do mundo. Estimativas apontam que de 30% a 48,6% do valor final de um carro novo corresponde a tributos — percentual que pode ultrapassar 60% no caso de veículos importados. Ano passado (2024) foram vendidos 2.634.514 veículos novos, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Se esse percentual tributário saísse da casa de 50% ou +, para 20% ou -, ao invés de quase três milhões poderíamos produzir e vender internamente e para o exterior mais de 8 milhões de carros. Carros de R$ 100 mil cairiam de preço para R$ 60 mil… Isso exigiria mais mão de obra, geração de postos de trabalho. E esta sinalização serve para todos os setores. Enxugar a máquina para diminuir as despesas e aliviar a carga de impostos para promover o desenvolvimento. Essa é a saída para que um regime democrático possa dar certo. Arrocho para encher os cofres e alimentar a corrupção só leva à destruição.

A princípio, esta lógica não parece fazer sentido, já que uma maior carga tributária é que deveria levar a uma maior arrecadação do Governo através dos impostos, e não com a redução de impostos. Porém, esse “equilíbrio tributário” é explicado pela “Curva de Laffer”. Por se tratar de um país de muitas dificuldades políticas, econômicas, comerciais e outras mais, que tornam as decisões ainda mais difíceis, não há dúvidas que só uma equipe econômica extremamente competente que se utilize de políticas monetárias, fiscais, e econômicas modernas que permitem nos reerguer poderia fazer valer a riqueza que o Brasil tem mas não beneficia seu povo.

Jorge Machado

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