O projeto do Arco Metropolitano de Fortaleza será refeito antes de ser reapresentado ao Governo do Ceará. Contudo, ainda não há informações definidas sobre aspectos como pedágios e volume de investimentos. Essa reformulação é mais uma tentativa de viabilizar a proposta, em discussão desde 2009.
O secretário da Infraestrutura do Estado (Seinfra), Hélio Winston Leitão, afirmou que o futuro do Arco Metropolitana segue incerto.
“Estou avaliando com nossos técnicos para levar ao governador, para que ele decida. Não há nada certo ainda sobre se o Arco Metropolitano sairá e quando sairá, porque pretendo ainda ter essa conversa com o governador, que não tive até agora, pois quero levar algo mais atual para ele”, disse o secretário.
Novo projeto deve considerar hub de H₂V e data centers
Até o momento, sabe-se que a nova proposta deverá levar em conta as transformações geradas pelas novas atividades econômicas da região. Um dos pontos de atenção é que, na primeira previsão, o Arco Metropolitano seria em pista simples entre a BR-116 e a BR-222.

Em novembro de 2023, durante apresentação do projeto de concessão pela própria Seinfra para representantes do setor produtivo cearense, a estimativa era de que as obras do Arco Metropolitano durassem dois anos, com investimento total de R$ 1,26 bilhão.
Diferentemente de demais rodovias do Estado, a nova via seria administrada pela iniciativa privada, com cobrança de pedágio em determinados trechos.
Seria, ainda, a retomada de uma rodovia pedagiada no Ceará, após a extinção do pedágio da Barra do Ceará, nos limites entre Fortaleza e Caucaia, ocorrida em 2013.
Arco Metropolitano é um projeto antigo no Ceará
Em 2009, já se falava na construção de uma alternativa para o tráfego e escoamento de produção. O projeto recebia, então, o nome de Arco Metropolitano. Em maio de 2013, o licenciamento ambiental da rodovia estava pendente, mas não houve avanços. Várias mudanças no projeto já foram feitas, sem perspectiva de conclusão.