Após três dias de intensas atividades, com trocas de experiências, palestras e visitas técnicas a equipamentos urbanos, o 4º Encontro Nacional Urban95 foi encerrado nesta sexta-feira (8/8). A cerimônia ocorreu no Paço Municipal, onde a primeira-dama, Cristiane Leitão, apresentou aos gestores dos municípios participantes da Rede as ações do Plano Fortaleza Inclusiva, com destaque para o Infância Viva, projeto por ela idealizado.
“Os representantes compartilharam as ações que estão realizando em seus municípios, e nós também apresentamos muito do que já foi feito nesses sete meses de gestão, como a nova Cidade da Criança, os parques naturalizados, os microparques, além de diversas outras iniciativas implantadas aqui em Fortaleza. Acredito que todas as cidades que visitaram Fortaleza estão saindo com uma ótima impressão da gestão do nosso prefeito Evandro Leitão”, celebrou Cristiane.
Cláudia Vidigal, representante da Fundação Van Leer no Brasil, fez um balanço do encontro em Fortaleza e destacou os benefícios das trocas realizadas entre os municípios.
“O que eu vi aqui nesses dias foi uma grande demonstração de humildade, no sentido de estar aberto a conhecer o outro, de ter curiosidade pelas políticas públicas de diferentes cidades. Acho que esse é um compromisso de todos nós, e saímos daqui celebrando esse pacto coletivo, com cada cidade, dentro da sua realidade, se comprometendo a dar os próximos passos”, disse.
O encerramento também contou com a palestra do escritor indígena Kaká Werá, que refletiu sobre a importância da relação com a natureza e seu impacto no bem-estar humano. “Abordei a filosofia do bem viver. Foi justamente no sentido de chamar a atenção para a importância da natureza, não apenas do ponto de vista material, social ou econômico, mas também como um elemento fundamental para o nosso equilíbrio da alma e saúde mental.”
“Com espaços de natureza, a gente contempla, cada vez mais, lugares onde a criança possa estar: pequenos parques, jardins, locais com dinâmicas lúdicas e de convivência. Isso certamente garante um mínimo de vitalidade, de saúde emocional e mental, e também de autonomia corporal para a criança”, concluiu.