O Piauí é pobre?
Temos energia solar e eólica em abundância, temos uma das maiores reservas de ferro hematita da América Latina. E continuamos a conviver com a pecha da fome e da pobreza.
O MPL que virar esta mesa e transformar o Piauí num dos estados mais ricos do Brasil e uma referência mundial.
Breve, talvez em mais um ano, a ferrovia será concluída, ligando Eliseu Martins a Paulistana (PI- 622km), seguindo para o Porto do Pecém (CE +616km) e para o Porto do Suape (PE+ 548km). Teremos então uma oportunidade de começar a exportar a soja (este ano alcançaremos 4 milhões de toneladas), milho, algodão, etc.
Mas o principal é o minério de ferro cujas reservas somam bilhões de toneladas, só que mais uma vez estaremos exportando o produto bruto, sem qualquer beneficiamento que agregue valor e deixe uma riqueza residual face ao trabalho de nossos cidadãos.
Se o Brasil é um dos maiores produtores de minério de ferro do mundo, devemos transformar este ferro em pellets. E em vez de vender por 100 dólares a tonelada, podemos obter 200 dólares.
Ou melhor, se exportarmos em forma de aço, transformamos em 1.200 dólares a tonelada.
E como podemos avançar?
Pellets são uma forma processada de minério de ferro utilizada na indústria siderúrgica, projetada especificamente para aplicação direta em altos-fornos ou plantas de redução direta. Esses pellets têm formato esférico, com diâmetros variando de 8 a 18 milímetros, precisam de passar por uma trituração e aquecimento em fornos de altas temperaturas para chegar ao estágio de ferro gusa, usado na construção civil.
Poderemos também pensar em equipar o estado com uma siderúrgica, equipamento que transformaria o minério de ferro em aço e alumínio. Temos o conhecimento da necessidade de um carbonizador (CO²) para purificar o ferro neste processo, sendo que ao invés de carvão mineral, identificamos uma árvore, o Paricá