Desde a ruptura do atual prefeito de Parnaíba, o Novo Francisco, com o grupo que o elegeu, nunca mais houve tranquilidade na cidade. Parnaíba, terra natal de meus filhos, Vitória e Jorge Filho, é uma cidade pacata, tranquila e com muitos predicados que poderiam ser potencializados para atrair o turismo para a cidade. Diga-se de passagem o turismo é a indústria que não polui e a que menos exige investimentos, além de que é a atividade que mais emprega mundialmente..
Mão Santa, genuíno parnaibano e ícone maior da política regional do litoral, quiçá piauiense, deveria ser ao menos respeitado, consultado, pois a política é feita de conversa e entendimentos.
Agora, o parlamento municipal agride o prefeito acusando-o de proferir inverdades e é revidado com acusação de pleito de cargos. Se por um lado entende-se de que a política se mantém com o dinheiro público sustentando seus soldados assalariados, garantindo o “di comer” desses que hipoteticamente, no futuro, irão lá defender o padrinho, por outro lado temos que entender que um gestor deve segurar os recursos para que a administração não entre em caos… vide Silvio Mendes, em Teresina.
Meu maior desconforto está no entendimento de que o tempo, senhor da razão, revela que desse jeito não iremos acrescentar nada à tão desnutrida Parnaíba. Bora jogar um balde água nesse imbróglio… Partir para projetos desenvolvimentistas que possam atrair investimentos para obras estruturantes… Empresas que venham a melhorar as condições de turismo, como exemplo, fazendo com que as areias monazíticas da Pedra do Sal atraiam turismo saúde, criando espaços para imersão de doenças ósseas (do tipo osteosporose) que exigem radioatividade existente na região. Só uma das muitas ideias que desenvolvi para Parnaíba. Afastem-se das rinhas que promovem as práticas do dinheiro fácil. Não acrescenta nada, entra fácil, sai fácil.
