Nordeste tem 3 estados com projetos de trens intercidades. Só não o Piauí.

Desenvolvimento

O Ministério dos Transportes, por meio da Infra S.A., anunciou seis iniciativas em estudo para implementar trens intercidades, visando conectar regiões metropolitanas a cidades do interior. A princípio, o destaque é a forte presença do Nordeste na expansão da mobilidade ferroviária, com três projetos em análise na Bahia, Ceará e Maranhão.

Conheça os projetos avaliados

Destaques regionais no Nordeste

Bahia: A viagem entre Salvador e Feira de Santana está quase finalizada nos estudos de viabilidade, com uso da infraestrutura ferroviária existente e interesse de duas empresas (CCR e TIC Bahia).

Ceará: Da mesma forma, o trecho entre Fortaleza e Sobral é o segundo mais extenso dos projetos e representa um avanço significativo no transporte regional.

Maranhão: O resgate da linha entre São Luís e Timbiras pode revitalizar a antiga Estrada de Ferro São Luis-Teresina, paralisada para passageiros desde 1991.

Piauí: Em nosso entender, o Piauí merece uma ferrovia entre Floriano e Parnaíba.

Objetivo e benefícios dos trens intercidades

O programa de trens regionais tem como metas:

  • Integrar cidades metropolitanas a municípios próximos;
  • Reduzir custos, melhorar conforto e segurança para passageiros;
  • Aproveitar a malha ferroviária já existente;
  • Fomentar o desenvolvimento econômico e reduzir emissão de gases.

Embora os valores das passagens ainda não estejam definidos, a prioridade é manter o serviço com preços acessíveis — como os atuais trens de longa distância operados pela Vale, que custam entre R$ 81 e R$ 90.

Financiamento e parcerias

Ao mesmo tempo, os projetos serão financiados pela nova edição do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Assim, o Ministério dos Transportes ainda avalia a viabilidade de parcerias público-privadas (PPPs) para implementação e operação das linhas.

Próximos passos

1 – Conclusão dos estudos de viabilidade pela Infra S.A.;

2 – Definição de itinerários, paradas e velocidade média;

3 – Estabelecimento de cronograma, orçamento e modelo de operação;

4 – Identificação de parceiros privados e alinhamento com esferas estaduais.

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