Monetização que garante reeleição para o Senado… é legal?

Política

A Construtora Jurema, de propriedade de João Castro, irmão do senador Marcelo Castro (MDB-PI), movimentou cifras bilionárias em contratos com o Governo do Estado do Piauí e Governo Federal. Dados oficiais do mural de licitações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) revelam que, só no Piauí entre 2024 e 2025, a empresa faturou R$ 3.009.170.372,74 – ultrapassando a marca de 3 bilhões de reais.

O montante, que por si só impressiona, ganha contornos ainda mais polêmicos por estar vinculado a uma das famílias mais influentes da política piauiense. A família Castro construiu, ao longo das últimas décadas, uma trajetória de poder que vai muito além das urnas, alcançando também a seara dos contratos públicos e grandes obras de infraestrutura.

Especialistas em gestão pública e transparência apontam que a concentração de valores tão expressivos em uma única empresa ligada a figuras políticas tradicionais levanta questionamentos sobre concorrência real nos processos licitatórios e o risco de favorecimento. Embora não haja ilegalidade comprovada, a relação entre política e negócios da construção civil no Piauí reacende o debate sobre como os cofres públicos são administrados. O TRE tem que observar esta movimentação financeira.

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