A semana tem sido de bastante volatilidade para o mercado do milho nas bolsas e, nesta sexta-feira (22), os futuros do cereal voltam a recuar na B3. As baixas variavam de 0,4% a 0,6% nos contratos mais negociados, levando o setembro a R$ 66,01 e o janeiro a R$ 71,42 por saca.
O mercado conta com fundamentos que o pressionam, como a chegada da segunda safra e a colheita já alcançando cerca de 100 milhões de toneladas neste momento, ao passo, em que há certo suporte aos preços agora pelo comportamento do produtor brasileiro mais ativo nas vendas de soja, do que de milho.
Além disso, ainda nesta sexta, o dólar volta a cair, perde cerca de 1% e também pesa sobre o milho na B3. A moeda americana voltava a atuar na casa dos R$ 5,42.
BOLSA DE CHICAGO
Em Chicago, o milho acompanhava as altas dos mercados vizinhos – e a alta generalizada das commodities nesta sexta-feira – e também subia mais cedo. Porém, com a pressão dos fundamentos, o mercado passou a operar em campo misto.

Enquanto o dezembro tinha US$ 4,12 e alta de 0,25 ponto, o março/26 perdia 0,25 ponto para valer US$ 4,29 por bushel.
De um lado, a safra recorde de milho dos Estados Unidos pesa sobre as cotações na CBOT, ao mesmo tempo em que os preços têm um suporte importante da demanda intensa pelo grão norte-americano, que tem se mostrando bastante competitivo no mercado internacional agora.