O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, está no modo Nick Fury. Ele quer recrutar os melhores dos melhores para montar um grupo “superinteligente”, revelou a Bloomberg. A missão? Melhorar a inteligência artificial (IA) da big tech dele. Salvar o mundo fica para Fury e seus Vingadores mesmo. Na visão do CEO, a Meta pode e deve superar outras empresas de tecnologia – OpenAI e Google, principalmente – na corrida para desenvolver a inteligência artificial geral (AGI, na sigla em inglês). Feito isso, o próximo passo seria colocar essa tecnologia em seus produtos – o que iria além de criar um botão no Facebook, Instagram, WhatsApp para usá-la. Significaria incorporar a AGI num “ChatGPT da Meta” e nos seus óculos inteligentes, desenvolvidos em parceria com a Ray-Ban, por exemplo.
O ‘grupo de superinteligência’
Zuckerberg quer recrutar 50 pessoas – escolhidas a dedo por ele – para esse grupo “superinteligente”. Para você ter ideia do grau de envolvimento dele no projeto, o CEO reorganizou as mesas na sede da empresa, em Menlo Park, para a nova equipe sentar perto dele.
O desejo do CEO de microgerenciar o recrutamento vem, em parte, da frustração dele com a qualidade e a resposta do público ao Llama 4, a versão mais recente do modelo de IA da Meta para fazer chatbots e outros serviços funcionarem, segundo a Bloomberg. Zuckerberg está montando essa equipe em conjunto a planos de um investimento bilionário na Scale AI, que oferece serviços de dados para ajudar empresas a treinar seus modelos de IA. Inclusive, o fundador da Scale AI, Alexandr Wang, deve se juntar ao tal grupo após o fechamento do acordo.