O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) incentivou a China a transformar o Brasil em uma plataforma de exportação para o restante da América Latina. A declaração foi feita nesta sexta-feira (15/8) durante a inauguração da fábrica da montadora chinesa GWM, localizada em Iracemápolis, interior de São Paulo, a cerca de 160 quilômetros da capital paulista. A nova unidade da GWM representa um investimento significativo no setor automotivo brasileiro, ampliando a presença de empresas chinesas no país. Lula destacou a oportunidade de atrair mais indústrias para o Brasil, gerando empregos e impulsionando o desenvolvimento econômico regional. Segundo ele, a iniciativa também reforça a importância de parcerias estratégicas entre o Brasil e a China, especialmente na produção e comercialização de bens para o mercado latino-americano.

A estratégia apresentada pelo presidente busca aproveitar o know-how e a capacidade de produção chinesa, ao mesmo tempo em que fortalece a economia local. Com a fábrica em Iracemápolis, o país passa a oferecer uma base logística para empresas que desejam distribuir produtos em toda a América do Sul. O presidente ressaltou a disposição do governo brasileiro em apoiar essas iniciativas, criando condições favoráveis para novos investimentos estrangeiros.
O setor automotivo tem se mostrado um dos principais focos da expansão chinesa no Brasil. A chegada da GWM intensifica a competição no mercado e pode estimular inovação e modernização da indústria nacional. Além disso, a presença da montadora estrangeira contribui para a criação de empregos diretos e indiretos, fortalecendo cadeias produtivas locais e impactando positivamente a economia da região de Iracemápolis e arredores.

Analistas destacam que a iniciativa reflete uma tendência global de aproximação entre Brasil e China, em especial no contexto de comércio internacional e produção industrial. A estratégia de transformar o país em um hub de distribuição para a América Latina é vista como uma oportunidade para aumentar a competitividade da indústria nacional e atrair mais investimentos estrangeiros, fortalecendo a posição do Brasil no comércio regional.