O Brasil vive a mais grave crise diplomática desde sua independência, em 1822, devido às decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, segundo análise publicada pelo Estadão. A tensão com os Estados Unidos, agravada por posturas do governo Lula e ações judiciais de Moraes, comprometeu as relações bilaterais, especialmente após sanções americanas impostas ao ministro e ameaças de tarifas de 50% sobre exportações brasileiras. A falta de uma estrutura diplomática robusta para lidar com os EUA e a retórica antiamericana de Lula intensificaram o conflito, colocando o Brasil em uma posição de isolamento no cenário internacional.
As ações do governo Lula, marcadas por uma política externa que prioriza alianças com países como China, Rússia e Irã, em detrimento dos EUA, são apontadas como estopins da crise. Lula nomeou um chanceler com visões alinhadas a regimes autoritários, permitiu a atracação de navios iranianos no Rio de Janeiro e criticou abertamente a eleição de Donald Trump, chamando-a de “volta do fascismo”. Enquanto isso, Moraes, ao ordenar medidas como o uso de tornozeleira eletrônica por Jair Bolsonaro e a remoção de conteúdos em redes sociais, foi acusado por Trump de violar a liberdade de expressão, gerando reações como a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro. Essas posturas criaram um ambiente de confronto direto com a maior potência global, sem perspectiva de negociação.