A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) sofreu mais uma derrota no processo de investigação na compra de votos durante eleição de 2024. O juiz Luís Henrique de Moreira Rego, negou um novo pedido de relaxamento da prisão e ainda prorrogou por 15 dias o inquérito que apura o envolvimento da parlamentar com organização criminosa, compra de votos e lavagem de dinheiro.
O delegado Daniel Alves da PF indiciou Tatiana por seis crimes graves, entre eles organização criminosa, corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro e peculato por meio do esquema de “rachadinha”. Além dela, foram indiciados o namorado, Alandilson Cardoso, preso em Minas Gerais, e o padrasto Stênio Santos, apontado como operador do esquema que financiava a campanha da vereadora com dinheiro ilícito.
Segundo informações obtidas a partir de pessoas próximas, Tatiana encontra-se com a saúde debilitada, sofrendo constantes depressões, falta de apetite e alternadas modulações de ânimo.
Os advogados de Tatiana insistiram na substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, alegando que ela não representa risco à ordem pública e que a manutenção da prisão configuraria excesso de prazo. A alegação, no entanto, foi rechaçada pelo juiz, que ressaltou a complexidade da investigação e a ausência de ilegalidades.