Inflação argentina fica em 2,2% em janeiro.

Economia

A inflação da Argentina ficou em 2,2% em janeiro, apontou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do país (Indec). Foi a menor taxa mensal desde julho de 2020 (1,9%).

Milei decidiu paralisar obras federais e interromper o repasse de dinheiro para os estados. Foram retirados subsídios às tarifas de água, gás, luz, transporte público e serviços essenciais. Desobrigou população a pagar taxas de sindicatos e retirou todo e qualquer aporte aos partidos políticos. Quando o incentivo foi retirado, houve um aumento expressivo nos preços ao consumidor. Por outro lado, o presidente conseguiu uma sequência de superávits (arrecadação maior do que gastos) e retomada da confiança dos investidores. (saiba mais na reportagem especial abaixo)

Milei busca manter o ímpeto positivo na economia em meio a negociações sobre um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a quem a Argentina deve mais de US$ 44 bilhões.

A Argentina, um grande exportador de grãos e emergente produtor de energia, tem lutado contra uma inflação de três dígitos nos últimos anos, o que deu ao país sul-americano a “coroa” de ter a maior taxa de inflação anual do mundo.

Reduzir a inflação é fundamental para o governo de Milei, que deseja eliminar os controles de capital que prejudicam os negócios e os investimentos. Ele quer que a inflação permaneça abaixo de 2% para permitir o fim dos controles, embora os analistas permaneçam cautelosos sobre quando isso pode acontecer.

“Esperamos que a inflação permaneça em linha ou ligeiramente acima do que foi registrado em janeiro”, disse a consultoria econômica argentina Eco Go. “No entanto, a tendência de queda continuará ao longo do ano, possivelmente quebrando a barreira de 2% na segunda metade do ano.”

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