A guerra comercial capitaneada entre Estados Unidos e China teve mais um capítulo nesta sexta-feira: os asiáticos anunciaram tarifas de 34% a todos os bens importados dos norte-americanos, respondendo o tarifaço do presidente Donald Trump na mesma moeda.
Diante deste cenário, o economista Roberto Troster avalia que o movimento natural é que os negócios entre as duas potências diminua e, com isso, a atividade econômica global também tenda a cair. “Com isso, o preço das commodities [minerais e agropecuárias] vão despencar. Caindo esses preços, a rentabilidade das empresas no Brasil e de todas as empresas industriais do mundo também caem por conta de um nível de atividade menor e de concorrência maior.”
Segundo Troster, a queda das bolsas de valores nesta sexta-feira (4), quando o Ibovespa retraiu 2,96%; Londres e Frankfurt caíram 4,95%; Paris 4,26%; Madri 5,83%; e Milão teve tombo ainda mais acentuado, de 6,53%; é só o primeiro reflexo de uma guerra sem vencedores.