Se a plataforma “ X “ fosse um banco de correntistas, seriam 20 milhões de brasileiros sem acesso à própria grana, como ficaram outro dia mesmo, em 1987.
Considerando a multa imposta a quem acessar a rede social por “subterfúgios tecnológicos, como o uso de VPN, entre outros”, a dona Maria precisa pagar 50 mil reais para resgatar uma receita de pudim que compartilhou em 2017 e um jornalista sem correspondentes no exterior precisa pagar 50 mil reais por dia para copiar uma década de seus comentários, se quiser reuni-los em um livro de 50 reais cada um.
A decisão de Moraes de punir todos os cidadãos do Brasil que usam o X para divulgar seu trabalho, interagir com pessoas distantes, captar informações, dar e receber dicas, reclamar de seu time e desabafar foi levada pelo ministro para análise não do plenário, onde poderia sofrer objeções dos dois colegas indicados por Jair Bolsonaro, mas da Primeira Turma, onde garantiria os votos de três indicados por Lula: Cristiano Zanin, Flávio Dino e Carmen Lúcia, a fiel escudeira de Gilmar Mendes, cujo ex-sócio, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, também indicado por Lula, já havia sido favorável à suspensão do X, ou seja agora caracterizados como comunistas efetivos, uma vez que onde ocorre algo semelhante é em países que se classificam como tal: Coreia do Norte, Cuba, China, Vietnã, Laos, dentre outros. Ao que parece há uma identidade com estas ditaduras.