Em eleição simbólica, Edson Fachin é escolhido para a presidência do STF

Justiça

Ministro Alexandre de Moraes será vice; chapa toma posse no final de setembro

O resultado da eleição foi divulgado no início da sessão plenária desta quarta. Ela é apenas uma formalidade, já que a vaga para a presidência segue uma ordem de rotatividade por antiguidade na Corte.

Fachin foi eleito com 10 votos, já que por costume cada candidato não vota em si mesmo. O ministro agradeceu a confiança dos colegas e disse que continuaria o trabalho feito pelo atual presidente, Luís Roberto Barroso.

“Agradeço a vossa excelência, aos pares pela confiança. Tenho honra de integrar essa Corte”, disse Fachin.

Além de ser o presidente do STF, o ministro assume o comando do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e passa a ser a representação da instância máxima do Poder Judiciário no país. Fachin foi indicado ao STF pela então presidente Dilma Rousseff (PT) e tomou posse na Corte em junho de 2015.

O ministro pretende imprimir um estilo discreto ao STF durante o mandato. Em contraponto ao atual presidente Luís Roberto Barroso, Fachin é resistente a declarações públicas ou entrevistas à imprensa.

Com a troca na gestão, também voltou ao radar uma possível saída de Luís Roberto Barroso da Corte.

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