Empresa australiana foi a primeira a assinar pré-contrato para usina de hidrogênio verde no Ceará.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira (19) que o mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão por destruir o relógio de Dom João VI no Palácio do Planalto durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, volte à prisão.
No início desta semana, ele tinha deixado o Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia (MG), após ser beneficiado com a progressão para o regime semiaberto por bom comportamento. A decisão foi do juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia. Antônio Cláudio foi solto sem tornozeleira eletrônica.
A Fortescue foi a primeira empresa do setor a assinar um pré-contrato para se instalar no futuro Hub do Hidrogênio Verde no Pecém. Outras seis empresas também firmaram o compromisso com o governo estadual.
A decisão final de investimento, passo definitivo de negociações para o início das obras, ainda não foi anunciada por nenhuma empresa.
Parte dos projetos sofreu um revés neste ano, com a negativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de ligação com a rede elétrica nacional.
INVESTIMENTO BILIONÁRIO NO PECÉM
Uma das maiores mineradoras do mundo, a australiana Fortescue está investindo no mercado do hidrogênio em meio às pressões por descarbonização.
A companhia tem projetos para produção do hidrogênio sustentável na Austrália, Estados Unidos, Marrocos, Argentina, entre outros países.
No Brasil, a Fortescue pretende construir uma planta de H2V no Setor 2 da ZPE Ceará. O projeto tem potencial para produzir 837 toneladas de hidrogênio verde por dia a partir do consumo de 2.100 MW de energia renovável.
O empreendimento deve ser dividido em duas fases, de 1.200 MW e 900 MW.
A expectativa é a Fortescue e outras empresas tomem a decisão final de investimento em 2026 e a produção comece no fim de 2027, segundo o Governo do Ceará.