Na véspera do carnaval, o clima não foi de festa para os investidores que acompanham o mercado de ações. Nesta sexta-feira (28/2), o dólar comercial encerrou o pregão com uma valorização mais forte, de 1,5%, cotado a R$ 5,91. Os motivos para o avanço da moeda norte-americana vieram tanto do cenário internacional quanto do ambiente interno, de acordo com especialistas.
Em Washington, o encontro entre os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, foi o principal assunto do dia e que elevou os ânimos e a tensão do mercado global. A reunião foi marcada por troca de palavras mais ácidas entre os dois líderes e terminou sem chegar a nenhum acordo entre as duas nações sobre a guerra no leste europeu, que já dura três anos.
Diante disso, o Índice DXY, que mede a força da moeda norte-americana em relação às principais divisas do mundo, encerrou o último dia da semana em alta de 0,35%. Para o especialista em investimentos da Nomad, Bruno Shahini, o aumento é resultado direto do embate ocorrido nesta sexta-feira (28/2). “Os dois líderes não chegaram a um acordo e palavras duras foram trocadas no Salão Oval da Casa Branca, minando a esperança de que um acordo para o fim da guerra pudesse ser alcançado e que os riscos