Direita vence eleições na Holanda

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Os traços em comum das vitórias da extrema direita na Holanda e na Argentina.

A direita europeia comemora duas vitórias seguidas. A primeira aconteceu aqui perto: a de Javier Milei na Argentina. A segunda foi em casa: a vitória do Partido pela Liberdade, do radical Geert Wilders, na Holanda. Há traços em comum em ambas as vitórias.

A de Milei teve uma diferença de votos em relação a seu rival Sergio Massa, muito maior do que a prevista nas pesquisas de opinião que lhe eram favoráveis, havendo outras que davam a vitória ao adversário. A de Wilders surpreendeu mais ainda os institutos de pesquisa, pois estes o colocavam num modesto quarto lugar na fragmentada política holandesa, onde há uma miríade de partidos.

Provavelmente entre os que se declaram “indecisos”, talvez também entre os que declaram a intenção de votar em branco ou de anular o voto. Há também a migração de parte do voto conservador nos partidos tradicionais, mais ainda para a direita. Outro traço em comum está no emprego de certas palavras-chave, como a de “mudança” ou de “desconfiança” em relação à política e políticos tradicionais. Na verdade, se pararmos para pensar, o mundo está acordando para esses exageros da esquerda, em vestir pautas de terrorismo e apoiar a criminalidade (a favor das drogas, aborto e dos pequenos roubos), tanto urbana quanto administrativas, onde a corrupção se tornou normal, arruinando economias e destruindo famílias. A direita conservadora aproveita esses insucessos e conquista a preferencia popular.

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