A inadimplência do consumidor atingiu o maior patamar desde setembro de 2023, chegando a 30,2% da população brasileira. É o que mostra a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (7) e realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O aumento do índice em julho foi de 0,5 ponto percentual, acompanhado pelo crescimento da quantidade de famílias que declararam não ter condições de pagar as dívidas, percentual que chegou a 12,7% (+0,2 p.p.). Desde dezembro de 2024, essa fatia não era tão grande.
O levantamento também mostrou que o endividamento ficou praticamente estável, em 78,5%, com o avanço de 0,1 p.p. frente ao mês passado. Ainda foi observado que a tendência de redução dos prazos firmados para os pagamentos se manteve pelo sétimo mês consecutivo, com as dívidas superiores a um ano alcançando 31,5%. Em contrapartida, o comprometimento em curto prazo cresceu.