Calote: BNDES na Venezuela, metrôs, ponte e usina, R$ 8 bilhões emprestados. Nunca pagaram!

Economia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se tornou protagonista de uma das maiores polêmicas financeiras envolvendo recursos públicos brasileiros. Entre o fim da década de 1990 e 2017, a instituição aprovou financiamentos que somaram aproximadamente R$ 8 bilhões para projetos de infraestrutura na Venezuela. O objetivo declarado era apoiar empresas nacionais de engenharia em obras internacionais e, ao mesmo tempo, fortalecer as relações entre os dois países. No entanto, mais de sete anos depois do vencimento das primeiras parcelas, a realidade é dura: a Venezuela não pagou absolutamente nada desse valor. Como funcionavam os financiamentos

Um dos pontos mais importantes — e muitas vezes pouco compreendido — é a forma como o BNDES opera nessas linhas de crédito. O BNDES não repassa recursos ao exterior. Os financiamentos são liberados em reais, na forma de crédito para empresas brasileiras de engenharia, à medida que realizam os serviços. A responsabilidade de pagamento, com juros e em moeda estrangeira, recai sobre o país contratante — neste caso, a Venezuela.

Na prática, isso significa que construtoras brasileiras, como Odebrecht e Andrade Gutierrez, receberam os recursos por obras executadas em território venezuelano. O governo local, por sua vez, deveria reembolsar o Brasil posteriormente. Nunca pagaram. Com Lula no poder, vão empurrando.

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