Austrália quer liderar a corrida da IA com regulação e indústria forte

Tecnologia

O novo ministro australiano da Indústria, Inovação e Ciência, Tim Ayres, defendeu uma abordagem proativa em relação à inteligência artificial (IA), alertando que o país pode ficar dependente de outras nações se não assumir um papel de liderança no desenvolvimento e regulamentação da tecnologia. Em entrevista ao The Guardian, Ayres afirmou que não há alternativa senão apostar fortemente na IA, aproveitando seu potencial para aumentar a produtividade, impulsionar o crescimento econômico e gerar empregos — tanto para trabalhadores de colarinho branco quanto azul. Adoção cautelosa é crucial para o país

Para ele, a adoção cautelosa, porém firme, da tecnologia será fundamental para garantir a autonomia da Austrália no cenário digital global.

O ministro destacou que a resistência à tecnologia entre trabalhadores e empregadores é compreensível, mas pode ser superada com transparência, consulta e responsabilidade;

Ayres prometeu avançar com regulações específicas para IA, com base em modelos internacionais, seguindo o caminho iniciado por seu antecessor;

Benefícios da IA superam os riscos

Apesar das preocupações sobre perda de empregos — um em cada três trabalhadores pode ser afetado, segundo o Conselho Australiano de Sindicatos —, Ayres acredita que os benefícios da IA superarão os riscos, desde que acompanhados de políticas industriais sólidas e apoio às regiões mais impactadas pela transição tecnológica.

Por fim, o ministro reafirmou o compromisso do governo com o plano “Futuro Feito na Austrália“, que inclui a reindustrialização do país com foco em minerais essenciais, aço verde e energias renováveis, como forma de aproveitar a vantagem energética do país e garantir crescimento sustentável.

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