Ainda sonolento
Eu abri a janela
Do meu quarto
E senti a neblina
Livre como lágrimas
Sedenta de carinho,
E ora secando amor
Sob o romantismo
Da Lua que ainda escorria
Clareada nas nuvens
E em fragrante silêncio
Não escondia a indiferença
Às minhas carências de afeto.