Duas doenças fazem custo de produção da laranja ter alta de 16% por hectare

Agronegócio

A produção de laranja em São Paulo, principal estado produtor do Brasil, teve aumento de até 16% por hectare na safra 2025/26, conclui estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O acréscimo se dá pela elevação das despesas com colheita e frete, além de defensivos para o combate ao greening. De acordo com o pesquisador da instituição Renato Garcia Ribeiro, o estudo utiliza como exemplo dois perfis de propriedades: uma irrigada, ao norte paulista; outra de sequeiro, mais na região centro-sul do estado.

Por conta disso, o especialista ressalta que as condições de manejo e os modelos de cada fazenda produtora fazem os custos divergirem. Contudo, independente disso, os gastos com colheita e frente vêm subindo em todas as safras, característica que o Cepea observa há oito anos, quando começou a realizar o estudo anual.

Greening e cancro cítrico

Ribeiro destaca que os gastos de colheita e frete são, basicamente, as principais contas da atividade. “Mas percebemos também [alta no] desembolso com defensivos para o controle do greening e também para o controle do cancro cítrico que, segundo o pessoal que participa das nossas reuniões para levantamento desses custos, os consultores, a doença tem dado bastante trabalho para o controle, em especial agora em 2025”, relata.

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