Aliança Democrática se mantém no governo em Portugal. Esquerda encolhe.

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A coligação Aliança Democrática (AD), de centro direita, venceu as eleições legislativas em Portugal neste domingo (18), com 99% das urnas apuradas. O atual primeiro-ministro Luís Montenegro deve manter o cargo, derrotando Pedro Nuno Santos, do Partido Socialista (PS) esquerda, e André Ventura, do Chega ultra-direita, que estavam tecnicamente empatados. Esta é a terceira vez que os portugueses participam de uma votação geral em pouco mais de três anos.

O resultado das eleições foi divulgado pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e mostra que a coligação entre os partidos PPD/PSD.CDS-PP.PPM, conseguiu eleger cerca de 33% do Parlamento, mas, pela segunda vez consecutiva, não terá maioria para governar. Chega e o Partido Socialista protagonizaram uma disputa acirrada durante toda a apuração pelo segundo lugar, e encerraram com aproximadamente 23% dos votos, ou 58 deputados, cada. A Universidade Católica Portuguesa já havia feito uma projeção com base em pesquisas de boca de urna em que AD aparecia com 29 a 35% dos votos. O Partido Socialista vinha em seguida com 21 a 26%. As pesquisas apontaram que o Chega, partido de extrema direita, estaria em terceiro com 20 a 24% dos votos.

No total, 21 partidos e/ou coligações concorreram às eleições legislativas, dentre eles o Partido Liberal Social, que estreou nas urnas portuguesas. Mais de 10 milhões de eleitores de Portugal e fora do território nacional eram esperados nas urnas para eleger os 230 deputados à Assembleia da República.

Os portugueses foram às urnas pela terceira vez em pouco mais de três anos. A eleição foi antecipada pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa, em março deste ano, após o primeiro-ministro interino perder voto de confiança no Parlamento. Ele foi acusado de conflito de interesses em relação à empresa de consultoria da família.

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