Mais do que uma ferramenta de apoio, a IA – inteligência artificial está revelando segredos dos próprios humanos. Ao mesmo tempo que nunca foi tão fácil de produzir, nunca foi tão difícil emocionar. Afinal, grande parte do que se cria atualmente é superficial, um reflexo da automatização. A situação fica pior: segundo a Gartner, até 2026, 90% de todo o conteúdo digital será gerado por máquinas. Isso significa que, no novo paradigma, não competiremos mais por agilidade ou quantidade — mas por sentido, por significância. Nesse sentido, a IA tornou o conteúdo abundante, mas não necessariamente relevante. E nesse meio, a inteligência artificial não é nada imparcial e pode, sim, nos ameaçar.

Já a regulamentação não acontece num ritmo suficiente para dar conta de tantas mudanças.