O líder do MPL – Movimento Piauí Livre, afirma: por irresponsabilidade das 5 últimas gestões, sem visão de futuro, com outras prioridades sem apelo popular, o povo de 129 municípios está passando sede.
Senão vejamos: Mais de 300 poços jorrantes derramam água cristalina (em sua maioria) entre Canto de Buriti a Eliseu Martins, sem qualquer aproveitamento. Até as verduras de consumo diário são importadas.
Citamos aqui um exemplo o poço Violeto em Cristino Castro, cuja vazão é de 700 mil litros por hora. São milhões de litros que os poços jorrantes do Piauí jogam no vento, e que, por sua vez cai na terra sem serventia. Os municípios Canto do Buriti, Brejo, Cristino Castro, Colônia do Gurguéia, São João do Piauí, Simplício Mendes e Elizeu Martins são detentores de poços jorrantes que, por estarem encima do lençol freático denominado “Cabeço” segundo dizem o maior da América Latina, se aproveitados poderiam atender a demanda hídrica do povo, para produzir proteína vegetal e animal para alimentação.
Vejam o exemplo que o MPL sugere, o poço Violeto deveria ser utilizado para abastecer um reservatório no Monte Santana 15 km ao sul, deste reservatório, por gravidade seriam atendidas as cidades num raio de 50 km. Tem que investir? Sim, mas neste caso é na saúde preventiva do povo.
“Tenho certeza que esta solução amenizaria o problema” afirma Jorge Lopes – líder e coordenador do MPL. “Seria mais barato e muito mais digno do que carro-pipa, mais higiênico e perene”.
O potencial hídrico da região é tão formidável que um hotel de grande porte instalado na BR 135, no município Alvorada do Gurguéia, o Gurguéia Park Hotel, abastece seus 60 apartamentos, cozinha e piscinas com água de poço jorrante. 365 dias por ano.
Por falar em perene, os rios Piauí e Itaueiras poderiam ser perenizados pelo poços jorrantes que só precisam de um cristão que se debruce a estudar a planialtimetria e apresentar ao governo uma solução que vai tirar o Piauí do mapa da vergonha. Tanta água jogada no vento e o povo passando sede.