A Semana Santa é uma das celebrações mais significativas para os cristãos, unindo fiéis ao redor do mundo em homenagens, orações, meditações e retiros e profunda devoção. Cada dia da Semana Santa possui um significado. Um dos mais populares é a Sexta-feira Santa que, este ano, é celebrada em 18 de abril.
A data tem objetivo de relembrar a crucificação e morte de Jesus Cristo. Neste dia, prevalece a reflexão, o silêncio, e é o único dia do ano em que a igreja católica não celebra missa.
Os evangélicos comemoram se reunindo em oração, muitos em vigílias de quinta pra sexta, e recebem simbolicamente o pão e o sangue (suco de uva) como se fosse a Santa Ceia.
Segundo artigo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a sexta-feira é dia de jejum e abstinência. “Na Sexta-Feira Santa, é o único dia em que a Igreja não celebra missa, mas celebra-se, sobriamente, uma ação litúrgica fazendo memória da entrega de Jesus por nós quando recebemos a comunhão nas espécies consagradas no dia anterior. Temos também a liturgia das horas”, explica o Cardeal Orani João Tempesta.
A ação litúrgica é uma celebração de adoração pública que inclui orações, ritos, cerimônias e sacramentos.
“A celebração inicia-se em silêncio, pois a Igreja nesse momento está em profunda oração, pela entrega do Senhor por nós. Não tem procissão de entrada, mas faz-se uma entrada curta. Aquele que preside a celebração, se prostra diante do altar e os demais ministros se ajoelham. Não tem os ritos iniciais como de costume, e depois de um instante de silêncio, o presidente da celebração profere a oração do dia”, fala o artigo do cardeal. Sobre o momento de silêncio, o religioso esclarece que não é para ser um “momento de luto”.
“Sabemos que Nosso Senhor está vivo, é um silêncio de respeito e gratidão pela entrega do Senhor por nós. Nesse momento fazemos esse silêncio profundo, mas no Sábado Santo à noite, uma grande alegria tomará conta de nós, pela ressurreição de Jesus.”
É bom lembrar que a tradição de comer ovos na Páscoa remonta a tempos antigos, antes mesmo do cristianismo, só que vem de culturas pagãs, onde o ovo era um símbolo de fertilidade.
Na Europa, as pessoas trocavam ovos no Equinócio de 21 de março para celebrar o fim do inverno e o início da primavera, e daí os cristãos passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Cristo. A tradição dos ovos de chocolate como presente de Páscoa começou a ganhar popularidade no século XIX, especialmente na Alemanha e França.
Curiosidades
- Confeiteiros franceses esvaziavam os ovos e os recheavam com chocolate
- Um século depois, os ovos passaram a ser feitos de chocolate e recheados com bombons
Ovos e coelhos
O coelho também é um símbolo da Páscoa, pois, durante a época em que a Páscoa era comemorada, o coelho era um dos primeiros animais a serem vistos com o fim do inverno. por isso a associação do coelhinho da páscoa.