Fazendo uma leitura mais precisa sobre o enorme potencial do Estado do Piauí, verifiquei suas riquezas mal geridas, que não proporcionam aos piauienses um conforto de vida merecido. Piauí exporta 5 milhões de toneladas de soja, que beneficiam apenas os fazendeiros que acreditaram e investiram, fora eles só os governos que recebem os impostos correspondentes.
Vejo que o mel piauiense, que hoje atravessa fronteiras, poderia ser produzido nos 251 mil kms. de área territorial piauiense, mas por falta de incentivo, resume-se apenas à região sul (Picos e S. Raimundo Nonato) que exporta via Ceará, assim como a castanha de caju, a cera de carnaúba e tantos outros produtos em sua maioria exportados “in natura”. Pelo Ceará. Uma vergonha que a maioria destas riquezas constem na pauta do estado vizinho, por falta de um porto seco. Porto esse que rola há mais de 15 anos no papel, gerando empregos apenas para os apadrinhados dos políticos que estão no poder. Um estudo mostra a necessidade de se instalarem pelo menos 5 portos secos para atender as exportações, além do Porto de Luís Correia que no nosso entender deveria ser turístico, por não ter calado suficiente, nem para grãos e sequer para cabotagem, que vem a ser um porto para intercambio entre portos nacionais. A região litorânea não produz quase nada, apenas pilocarpina e rutina, produtos que poderiam ser exportados de avião, mas falta porto seco no aeroporto “internacional” de Parnaíba.
O MPL – Movimento da Piauí Livre, vem oportunamente através de seus coordenadores e idealizadores, amantes do Piauí: Jorge Lopes, Mainha Filho, Tiago Junqueira, Gessy Lima, Roberto Veloso, Dr. Vasconcelos, Coronel Diego, Jorge Machado, Inspetor Barros e mais uma dezenas de estudiosos conservadores, desenvolver um plano de virada da página econômica do Piauí, onde os valores naturais sejam preservados, os valores humanos sejam alavancados e a sociedade passe a usufruir de suas riquezas, e não apenas os políticos matreiros que após se elegerem viram a casaca e deixa 35% do povo em vulnerabilidade social, passando fome, sem ter onde morar, sem segurança, sem saúde e nem educação gratuita de qualidade.