A pesquisa amplamente divulgada pelo Instituto Quest, que mostra uma rejeição ao modelo administrativo aplicado pelo Governo Federal, chegando a 56%, tem em seu viés algo mais complicador que abraça os gestores estaduais. Em vários manifestos, nas redes sociais, é visível a associação de imagens, transferindo o baixo rendimento do governo federal para os governos estaduais.
De certa forma, isso pode ocorrer nos estados onde a sigla partidária é a mesma do governo federal, é o caso do Piauí (Rafael Fonteles) e Ceará (Elmano de Freitas). A alta carga de impostos sobre os combustíveis é o principal vilão deste crítico descontentamento. Apesar de isenção de ICMS (ou quase) de alguns itens alimentares, é na gasolina que se concentra o maior peso da inflação, pois tudo tem os combustíveis como custo central na produção e entrega.
Bolsonaro, em seu governo entendeu isso, e determinou zerar os quase 30 % de imposto de ICMS. A gasolina rodava os R$ 4.00/lt. Hoje beira os R$ 7,00.