O frio das madrugadas,
Eu ouço a doce expressão
Da noite negra consoladora
Adentrando minha alma,
Surpreendente como a gaivota
Avançando no ar sobre o mar
Vencendo a melancolia
No horizonte calado,
Porque todos os pássaros canoros
Entregaram seus cantos para a brisa,
E tudo a mim parece quieto demais.
Contudo, um novo dia
Sempre a mim se prenuncia
Bonito, nublado, descanso,
Trazendo-me a luz da mulher, amada,
E que já bem se mostrará pronto,
Para uma linda ilustração
De nova página, na minha sina.
E assim a vida deve continuar.
Escorrendo suavemente
Pelos meus sonhos fervorosos,
E crenças, esperanças e fé
Conscientemente
Referendos na posição
Dos Mandamentos de Amor e Paz.