Os ministros indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram os únicos divergentes à prisão do ex-deputado Daniel Silveira. André Mendonça e Nunes Marques se opuseram aos demais colegas em favor do ex-parlamentar, que segue preso por descumprir medidas cautelares impostas por Alexandre de Moraes, segundo o entendimento da Corte.
André Mendonça, em seu voto, entende que os argumentos de Silveira tinham um grau de veracidade, mas havendo indícios de violação intencional das condições do livramento cautelar.
O magistrado observa que a breve estadia em casa e o fato de se tratar de uma sexta-feira seriam elementos que poderiam contribuir para a desobediência ao juízo.