O Brasil nunca teve uma participação de mercado tão grande no disputado mercado de aço e ferro nos Estados Unidos como agora. Em 2024, os americanos compraram US$ 4,677 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em produtos brasileiros do conjunto de “Aço e Ferro”. Com o valor, o Brasil foi o segundo maior fornecedor aos EUA.
Dados da Administração de Comércio Internacional do governo americano mostram que o aumento do imposto anunciado por Donal Trump ocorrerá no melhor momento da história para a indústria siderúrgica brasileira nos EUA. A preocupação é de quem com essa taxa de 25% ( se acontecer) o mercado americano se retraia e as vendas caiam
Em 2024, o Brasil foi o vendedor de 15,6% de todo o grupo que inclui aço e ferro como matéria-prima. Nunca o Brasil teve uma participação tão grande naquele mercado.
Veja quem são os maiores fornecedores:
- Canadá: 5,95 milhões de toneladas (22,7%)
- Brasil: 4,08 milhões de toneladas (15,6%)
- México: 3,19 milhões de toneladas (12,2%)
- Coreia do Sul: 2,55 milhões de toneladas (9,7%)
- Vietnã: 1,24 milhão de toneladas (4,7%)
- Japão: 1,07 milhão de toneladas
No chamado “código 72” do sistema harmonizado de mercadorias estão os produtos semimanufaturados de ferro ou aço, além do ferro fundido bruto. Esses itens respondem por boa parte das exportações siderúrgicas aos EUA.
O Canadá já aceitou negociar com os EUA, o México também. Poderiam essas nossas exportações ceder lugar para esses dois países, mais hábeis do que o Brasil? Menos intrasigentes e mais próximos… Acorda Lula, vai vender o aço pra China?