O governo Trump intensificou o confronto com a governadora do Arizona, Katie Hobbs, após Tom Homan, recém-nomeado czar da fronteira, declarar que pode ordenar sua prisão caso ela interfira nas operações de deportação em massa no estado. A situação se agrava diante de alegações de que Hobbs teria possíveis vínculos com cartéis mexicanos, investigadas pela administração federal.
As acusações, divulgadas inicialmente em uma investigação do escritório Harris/Thaler Law Corporation, sugerem que desde 2006 teria operado uma rede de lavagem de dinheiro envolvendo empresas imobiliárias no Arizona, com supostos repasses para políticos, incluindo Hobbs, para financiar fraudes eleitorais. Contudo, essas acusações carecem de comprovação, e Hobbs refutou veementemente as afirmações, chamando-as de difamação que prejudica a credibilidade da legislatura estadual.
Homan, conhecido por sua abordagem rígida contra a imigração ilegal, reforçou que qualquer tentativa de obstrução às políticas migratórias federais será tratada como crime. “Impedir os agentes de imigração de fazerem seu trabalho coloca em risco a segurança da comunidade e dos próprios oficiais”, destacou. Ele também alertou que a colaboração entre os estados e o governo federal é essencial para garantir o cumprimento das políticas de fronteira de Trump.
