HIS 2025 reunirá cases de transformação digital em saúde pública 

Saúde

O avanço da saúde digital no Brasil ganhará palco no Healthcare Innovation Show – HIS 2025, que chega à sua 11ª edição nos dias 1 e 2 de outubro, no São Paulo Expo. Reconhecido como o principal encontro de tecnologia e inovação em saúde da América Latina, o evento reunirá gestores de instituições de saúde, executivos de alto escalão e especialistas do setor, além de representantes públicos de diferentes estados brasileiros. 

Um dos destaques da programação é o palco Saúde Pública que trará iniciativas que já estão transformando a gestão pública e a assistência à população. As experiências do Brasil serão apresentadas por estados como São Paulo e Goiás, além de Pernambuco, Amazonas e Rio Grande do Sul, que também foram convidados a participar. 

“O palco de Saúde Pública é uma novidade desta edição do HIS e foi pensado justamente para dar mais visibilidade à evolução da transformação digital no país e colaborar como plataforma para a conexão de todo o ecossistema da saúde”, destaca Juliana Vicente, head do portfólio de Saúde da Informa Markets.

Segundo a executiva, a intenção é disseminar projetos e iniciativas que ampliem o acesso da população aos serviços públicos de saúde, como a telessaúde, essenciais para assistir às regiões mais afastadas ou com baixa disponibilidade de profissionais.

Estratégia de saúde digital em SP

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo tem estruturado um conjunto de ações que vão da modernização tecnológica à criação de novas ofertas de atendimento digital.

“Em São Paulo, trabalhamos com ações estruturantes e expandidas. Um exemplo foi a criação do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde, painel que centraliza e otimiza o acesso aos dados de saúde para o cidadão e para apoiar a gestão na tomada de decisões estratégicas e na formulação de políticas públicas eficazes”, explica Cristina Balestrin, assessora técnica de Gabinete do Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, responsável pelo programa de Saúde Digital Paulista. 

Outro projeto em destaque será o Centro Líder de Inovação em Saúde Digital, no Instituto Perdizes do Hospital das Clínicas. Inaugurado em 2024, o instituto funciona como sede de capacitação, desenvolvimento de protocolos assistenciais e de atendimento em saúde digital. 

Tecnologia para ampliar o acesso

A expansão dos programas de telessaúde, que já contemplam a atenção básica, especializada e de alta complexidade, é mais um avanço que será discutido no HIS 2025. As iniciativas permitem desde consultas em unidades básicas até acompanhamento em ambulatórios médicos de especialidades. 

Nesse contexto, o Tele UTI está presente em 18 hospitais, oferecendo suporte remoto às equipes que atuam em Unidades de Terapia Intensiva, além da integração de serviços de saúde ao aplicativo Poupatempo, entre outras iniciativas como o “Mulheres de Peito”, que organiza e monitora atendimentos nas carretas de mamografia no Estado.

Cristina detalha que a meta é ampliar a interoperabilidade e o uso de tecnologias como a inteligência artificial (IA) para consolidar o futuro digital da saúde em São Paulo. “Já utilizamos IA como apoio em processos de triagem no Pronto Atendimento Digital e em laudos de exames de imagem. O próximo passo é iniciar a interoperabilidade dos dados dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMES), que são próprios do Estado, além de incorporar ferramentas mais inteligentes com uso de IA na Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde”, completa.

O avanço da saúde digital no Brasil ganhará palco no Healthcare Innovation Show – HIS 2025, que chega à sua 11ª edição nos dias 1 e 2 de outubro, no São Paulo Expo. Reconhecido como o principal encontro de tecnologia e inovação em saúde da América Latina, o evento reunirá gestores de instituições de saúde, executivos de alto escalão e especialistas do setor, além de representantes públicos de diferentes estados brasileiros. 

Um dos destaques da programação é o palco Saúde Pública que trará iniciativas que já estão transformando a gestão pública e a assistência à população. As experiências do Brasil serão apresentadas por estados como São Paulo e Goiás, além de Pernambuco, Amazonas e Rio Grande do Sul, que também foram convidados a participar. 

“O palco de Saúde Pública é uma novidade desta edição do HIS e foi pensado justamente para dar mais visibilidade à evolução da transformação digital no país e colaborar como plataforma para a conexão de todo o ecossistema da saúde”, destaca Juliana Vicente, head do portfólio de Saúde da Informa Markets.

Segundo a executiva, a intenção é disseminar projetos e iniciativas que ampliem o acesso da população aos serviços públicos de saúde, como a telessaúde, essenciais para assistir às regiões mais afastadas ou com baixa disponibilidade de profissionais.

Estratégia de saúde digital em SP

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo tem estruturado um conjunto de ações que vão da modernização tecnológica à criação de novas ofertas de atendimento digital.

“Em São Paulo, trabalhamos com ações estruturantes e expandidas. Um exemplo foi a criação do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde, painel que centraliza e otimiza o acesso aos dados de saúde para o cidadão e para apoiar a gestão na tomada de decisões estratégicas e na formulação de políticas públicas eficazes”, explica Cristina Balestrin, assessora técnica de Gabinete do Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, responsável pelo programa de Saúde Digital Paulista. 

Outro projeto em destaque será o Centro Líder de Inovação em Saúde Digital, no Instituto Perdizes do Hospital das Clínicas. Inaugurado em 2024, o instituto funciona como sede de capacitação, desenvolvimento de protocolos assistenciais e de atendimento em saúde digital. 

Tecnologia para ampliar o acesso

A expansão dos programas de telessaúde, que já contemplam a atenção básica, especializada e de alta complexidade, é mais um avanço que será discutido no HIS 2025. As iniciativas permitem desde consultas em unidades básicas até acompanhamento em ambulatórios médicos de especialidades. 

Nesse contexto, o Tele UTI está presente em 18 hospitais, oferecendo suporte remoto às equipes que atuam em Unidades de Terapia Intensiva, além da integração de serviços de saúde ao aplicativo Poupatempo, entre outras iniciativas como o “Mulheres de Peito”, que organiza e monitora atendimentos nas carretas de mamografia no Estado.

Cristina detalha que a meta é ampliar a interoperabilidade e o uso de tecnologias como a inteligência artificial (IA) para consolidar o futuro digital da saúde em São Paulo. “Já utilizamos IA como apoio em processos de triagem no Pronto Atendimento Digital e em laudos de exames de imagem. O próximo passo é iniciar a interoperabilidade dos dados dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMES), que são próprios do Estado, além de incorporar ferramentas mais inteligentes com uso de IA na Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde”, completa.

Estônia: país convidado do HIS 2025

A participação da Estônia, país convidado especial desta edição, é uma das principais novidades do HIS 2025. Enquanto o Brasil vive um processo de consolidação da saúde digital, a Estônia é considerada referência mundial por ter construído um sistema 100% digital, interoperável e centrado no cidadão. Com apenas 1,3 milhão de habitantes, o país transformou sua infraestrutura desde os anos 1990, após conquistar a independência da União Soviética.

“A escalabilidade não depende de tamanho, mas de uma correta arquitetura desde o início. Mesmo com 1,3 milhão de pessoas, a Estônia criou plataformas reutilizáveis, com padrões abertos e integração entre entes”, explica Raphael Fassoni, CEO e co-founder da Estônia Hub. A população estoniana vive os beníficios reais do que a interoperabilidade oferece.

“Uma farmácia na cidade de Tartu acessa a mesma prescrição eletrônica que um médico em Tallinn, e isso poderia ser replicado entre um hospital do SUS no Acre e uma operadora em São Paulo”, exemplifica Fassoni.

Em vez de informatizar sistemas analógicos existentes, a Estônia investiu direto no digital: desde 2001, com o X-Road, uma infraestrutura de interoperabilidade pública que conecta todos os serviços, inclusive saúde.

O modelo estoniano impressiona pelos resultados: 99% dos dados de saúde estão digitalizados, incluindo registros médicos, prescrições, agendamentos e licenças médicas, e o cidadão pode acessar seu histórico médico completo em tempo real, autorizando ou restringindo o acesso de profissionais. Desde 2016, o país usa blockchain para garantir a integridade dos registros.

“Tudo na saúde digital da Estônia começa e termina com o paciente no centro. O cidadão é proprietário dos seus dados. Com o ID digital, ele acessa exames, receitas, histórico médico e consegue autorizar ou negar o acesso de profissionais em tempo real. Inclusive, é possível ver quem acessou seu prontuário e por quê”, destaca Fassoni.

Outro diferencial é o BioBank, que reúne amostras biológicas e dados de saúde de 20% da população adulta e apoia pesquisas em medicina personalizada. Projetos com inteligência artificial já estão em curso para rastreamento precoce de câncer e suporte a diagnósticos.

HIS 2025: palco da transformação digital

A presença da Estônia no HIS 2025 será marcada pela participação de Tanel Tera, chefe do Departamento de Gestão de e-Services do Centro de Sistemas de Informação de Saúde e Bem-Estar (TEHIK), como keynote speaker no dia 2 de outubro. Tera apresentará demonstrações do sistema nacional de e-health, trazendo insights práticos de interoperabilidade, prescrições digitais e uso de IA em saúde.

Os ingressos para o HIS 2025 estão disponíveis em três modalidades (Executive Pass, Congressista e Visitante). A próxima virada de lote dos ingressos nas modalidades Congressista e Executive Pass, que oferece acesso às palestras dos keynote speakers é nesta quinta, 28 de agosto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *