Fazer Amor…

Cultura

FAZER AMOR – Francisco Miguel de Moura*

Fazer amor, um verbo tão moderno

E tão antigo, quando se analisa.

Quer seja feito nu ou com camisa,

Amor se faz jurando amor eterno.

Faz-se amor nos “amassos” ou no aliso,

É noite e dia. Amor, que doce inferno!

Nas quentes estações ou pelo inverno,

Amor se faz no lucro ou no prejuízo.

Amor se faz calado e faz-se aos gritos

De dor e de alegria, em seus atritos,

Em pé, no chão, na rede e até na cama.

E faz-se amor no carro e no motel,

Amor aos poucos, muito, ou a granel…

Tanto amor que se faz!… Por que não se ama?

  • Francisco Miguel de Moura, poeta e escritor piauiense, crítico literário, é membro da Academia Piauiense de Letras.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *